Mãe e padrasto de Henry Borel são presos no Rio de Janeiro
No dia em que completou um mês da morte de Henry Medeiros Borel, de quatro anos, a polícia do Civil do Rio de Janeiro, indiciou o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o dr. Jairinho (Solidariedade) e a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, por homicídio duplamente qualificado.
Após um mês de investigações, o delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Henrique Damasceno, acredita ainda que o casal torturou o menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, sem chance de defesa. Se condenados, eles podem ficar até 30 anos presos.
Durante as investigações a polícia ouviu 18 testemunhas, apreenderam 11 celulares e computadores. Eles conseguiram recuperar mensagens trocadas entre a professora e a babá do menino, em 12 de fevereiro, que mostra a funcionária alertando a patroa sobre as agressões cometidas por Jairinho, conforme apurou o jornal Extra.
O depoimento da babá, de acordo com o Extra foi um dos fundamentos para o pedido de prisão. De acordo com a polícia, ela teria mentido e afirmado que a família vivia em harmonia e que nunca havia presenciado nenhuma anormalidade no apartamento onde moravam no Condomínio Majestic, na Barra da Tijuca. “Para a polícia, que já sabe que a criança levava chute, bandas e pancadas na cabeça do parlamentar com o conhecimento de Monique, Thayna de Oliveira Ferreira de 25 anos, poderia estar sendo influenciada pelo casal. Nesta quinta-feira, além da prisão do casal, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Thayna e apreenderam o celular dela”.
Henry Borel de 4 anos morreu no dia 8 de março, após ter passado o fim de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, e ser entregue à mãe às 19h20 do domingo, dia 7. Por volta das 3h30 quando acordou a mãe e o padrasto Dr. Jairinho teriam encontrado a criança caído no chão do quarto do casal, com pés e mãos gelados e olhos revirados.