Mulher é morta, tem corpo esquartejado e jogado em lagoa; companheiro é suspeito
João Henrique do Vale/EM
Um homem que tinha um relacionamento amoroso com a vítima foi preso e dois adolescentes que tiveram participação no crime foram apreendidos.
Um crime bárbaro está sendo investigado pela Polícia Civil. O corpo de uma mulher foi encontrado esquartejado dentro de uma lagoa em Ouro Fino, na Região Sul de Minas Gerais. A suspeita é que se trata de uma mulher, de 35 anos, que está desaparecida. Um homem que teve um relacionamento amoroso com ela é o principal acusado pelo assassinato. Dois adolescentes, que podem ter participado da trama, chegaram a ser detidos, mas foram liberados.
O corpo foi encontrado na última quarta-feira. A Polícia Militar (PM) da cidade recebeu uma denúncia anônima indicando que haviam partes de um corpo humano dentro de uma lagoa, na zona rural da cidade. Os militares foram até o local e confirmaram a informação. A perícia da Polícia Civil foi acionada, assim como o Corpo de Bombeiros. Um tambor com o restante do corpo da mulher foi encontrado.
Os militares continuaram os levantamentos para tentar chegar nos assassinos da mulher. Eles chegaram até dois adolescentes, de 15 e 17 anos, que confessaram o crime, segundo a PM. Os menores apontam um homem de 24 anos, como o autor do homicídio. O jovem tinha um relacionamento com a vítima.
Investigações
A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o assassinato. As investigações apontaram que o jovem, F.M.S teria um relacionamento extraoficial com a vítima. Depois de uma discussão, ele a matou com golpes de faca. Para esconder o corpo, segundo as investigações, o homem entrou em contato com os dois menores. Os três esquartejaram a vítima e depositaram as partes em tambores.
Em seguida, F. acionou um serviço de transporte de aplicativo e colocou os tambores no veículo. Seguiu até o lago, no no Bairro Córrego Gralha, e jogou o material. Os menores e o motorista receberem uma quantia em dinheiro do jovem. “Diante dos fatos e dos levantamentos obtidos, representamos pelas medidas judiciais pertinentes e contamos com a presteza e celeridade do Poder Judiciário para apresentarmos aos familiares da vítima e à sociedade ourofinense uma resposta à altura”, afirmou o delegado Igor Curvello Grimal