Desemprego atinge 12,6 milhões, diz IBGE; informalidade é recorde
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Nos três meses encerrados em maio, 12,9 milhões estavam desempregadas. Pesquisa divulgada nesta sexta-feira revela que o desemprego caiu. Agora, são 12,6 milhões
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,8% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dos 684 mil novos postos de trabalho criados no trimestre findo em agosto deste ano, 87,1% foram postos informais, ou seja, trabalhos sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria (sem CNPJ) e aqueles sem remuneração (ou seja, que ajudam em negócios da família sem receber salário).
Segundo os dados do IBGE, os trabalhadores sem carteira assinada totalizaram 11,8 milhões de pessoas em agosto e aqueles que trabalham por conta própria somaram 24,3 milhões de trabalhadores. Esses são os maiores contingentes dos dois indicadores desde o início da série histórica da Pnad-C, iniciada em 2012.
Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,1%. No trimestre até julho deste ano, a taxa foi exatamente a mesma, de 11,8%.
Com o resultado do trimestre até agosto, o indicador interrompeu uma trajetória de queda registrada desde o trimestre encerrado em abril.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.298 no trimestre encerrado em agosto. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 209,893 bilhões no trimestre até agosto, alta de 1,8% ante igual período do ano anterior. ( Com agências)