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Universidade do Sul da Bahia foi a instituição que mais perdeu verba no país

Instituição teve 54% no Orçamento bloqueado pelo Ministério da Educação

A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) foi a instituição que mais teve a verba contingenciada pelo Ministério da Educação (MEC), no último dia 30 abril. Ao todo, a UFSB perdeu 54% do Orçamento previsto para o ano de 2019.

Antes do corte, a instituição tinha R$ 33 milhões e, agora, tem R$ 17 milhões. De acordo com a assessoria de comunicação da UFSB, a maior parte do bloqueio da verba foi para a área de investimento, dinheiro destinado a obras da universidade.

“No momento, temos 3 obras em andamento nos nossos três campi: Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. Em razão do corte, há o risco concreto de sermos obrigados a paralisar essas obras. Além dos atrasos no planejamento institucional, a universidade será obrigada a arcar com pesadas multas para as empresas contratadas”, disse a universidade em nota.

Em fase de implantação, a A UFSB começou a funcionar no ano de 2013. Hoje, a instituição tem 4,5 mil alunos matriculados.

Mais perdas

Além da verba destinada às obras, a UFSB também perdeu o dinheiro que seria usado para pagar despesas básicas como água, energia elétrica, bolsas de iniciação científica e extensão, contratos de pessoal terceirizado, limpeza, vigilância, motoristas, aquisição de equipamentos para equipar salas de aula e laboratórios.

A reitora da universidade, Joana Guimarães, diz que, se o corte persistir, a toda a região do sul do estado será afetada. “A grande maioria dos nossos estudantes são da região. Eles se deslocam das cidades do entorno para estudar na UFSB. Eles também fazem girar a economia dessas cidades. Defender a universidade é defender também a Bahia”, afirmou.

O que diz o MEC

No primeiro momento, o Ministério da Educação disse que 30% do Orçamento das instituições federais do país seriam bloqueados.

O bahia.ba procurou a pasta para saber qual o critério adotado para o bloqueio de verbas UFSB, mas não houve resposta até o final desta publicação. (Melinda Teixeira/Bahia.ba)

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